E sentada à sala
Implorou
que abrisse a porta
do amor
e no peito, então,
morou
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Eu... ela
Eu sorrio
Ela só ri
Eu pisco
Ela titubeia
Eu hesito
Ela excita
Eu respiro
Ela suspira
Eu disfarço
Ela só farsa
Eu insisto
Ela resiste
Eu persigo
Ela persiste
Eu procuro
Ela foge
Eu corro
Ela voa
Eu avisto
Ela à vista
Eu paro
Ela repara
Eu charme
Ela mais
Eu volto
Ela envolve
Eu noto
Ela anota
Eu viro
Ela revira
Eu encaro
Ela descara
Eu retorno
Ela retoma
Eu aproximo
Ela distancia
Eu penso
Ela devaneia
Eu reflito
Ela ilumina
Eu sussurro
Ela se surra
Eu atrevo
Ela atrevida
Eu aliso
Ela realiza
Eu cheiro
Ela exala
Eu abraço
Ela encasula
Eu domino
Ela indomável
Eu caso
Ela descaso
Eu acaricio
Ela derrete
Eu avanço
Ela avançada
Eu perscruto
Ela confidencia
Eu fascínio
Ela sabe
Eu proponho
Ela proposta
Eu flutuo
Ela levita
Eu cama
Ela travesseiro
Eu ardor
Ela amor
Eu pele
Ela repele
Eu boca
Ela desboca
Eu lábios
Ela deleita
Eu cadência
Ela disritmia
Eu nervo
Ela relevo
Eu suor
Ela saliva
Eu delírio
Ela colírio
Eu descontrole
Ela perdição
Eu vontade
Ela impulso
Eu malícia
Ela lascívia
Eu vassalo
Ela feudo
Eu escravo
Ela engenho
Eu carícia
Ela submissa
Eu desejo
Ela deslize
Eu nirvana
Ela sacana
Eu vulcão
Ela emoção
Eu silencio
Ela gemido
Eu brisa
Ela praia
Eu espírito
Ela médium
Eu pássaro
Ela horizonte
Eu olhar
Ela paisagem
Eu mar
Ela tempestade
Eu versos
Ela poema
Eu estrofe
Ela liberdade
Eu paixão
Ela saudade
Eu vida
Ela eternidade
Eu...fim
Ela...em mim
Ela só ri
Eu pisco
Ela titubeia
Eu hesito
Ela excita
Eu respiro
Ela suspira
Eu disfarço
Ela só farsa
Eu insisto
Ela resiste
Eu persigo
Ela persiste
Eu procuro
Ela foge
Eu corro
Ela voa
Eu avisto
Ela à vista
Eu paro
Ela repara
Eu charme
Ela mais
Eu volto
Ela envolve
Eu noto
Ela anota
Eu viro
Ela revira
Eu encaro
Ela descara
Eu retorno
Ela retoma
Eu aproximo
Ela distancia
Eu penso
Ela devaneia
Eu reflito
Ela ilumina
Eu sussurro
Ela se surra
Eu atrevo
Ela atrevida
Eu aliso
Ela realiza
Eu cheiro
Ela exala
Eu abraço
Ela encasula
Eu domino
Ela indomável
Eu caso
Ela descaso
Eu acaricio
Ela derrete
Eu avanço
Ela avançada
Eu perscruto
Ela confidencia
Eu fascínio
Ela sabe
Eu proponho
Ela proposta
Eu flutuo
Ela levita
Eu cama
Ela travesseiro
Eu ardor
Ela amor
Eu pele
Ela repele
Eu boca
Ela desboca
Eu lábios
Ela deleita
Eu cadência
Ela disritmia
Eu nervo
Ela relevo
Eu suor
Ela saliva
Eu delírio
Ela colírio
Eu descontrole
Ela perdição
Eu vontade
Ela impulso
Eu malícia
Ela lascívia
Eu vassalo
Ela feudo
Eu escravo
Ela engenho
Eu carícia
Ela submissa
Eu desejo
Ela deslize
Eu nirvana
Ela sacana
Eu vulcão
Ela emoção
Eu silencio
Ela gemido
Eu brisa
Ela praia
Eu espírito
Ela médium
Eu pássaro
Ela horizonte
Eu olhar
Ela paisagem
Eu mar
Ela tempestade
Eu versos
Ela poema
Eu estrofe
Ela liberdade
Eu paixão
Ela saudade
Eu vida
Ela eternidade
Eu...fim
Ela...em mim
Sobre desejos...
Dias são longos demais
Se separam o tempo
Entre nossos olhares
Noites se tornam vazias
Quando sonhos faltam
À memória do teu som
Saudade fere bastante
Quando se ausenta a pele
Que sorvo em lembrança
Procuro o teu cheiro
No aroma dos instantes
Que se fazem felizes
Vagueio pelo sorriso
Do que remanesceu
No paladar do efêmero
Penso na insanidade
Das faces do desejo
Que reluz do teu rosto
Revivo o teu ar
Na brisa que escorre
Da vontade insistente
Recobro os sentidos
No afã de um deslize
Que as almas suplicam
Ensurdeço no silêncio
Que tua boca projeta
Sobre o meu paladar
Adormeço no abraço
Que teu corpo enlaça
Sobre meu futuro
Acolho a feição
Que marca o prazer
Do nosso sigilo
E só quero o instinto
Das tuas razões
No meu desatino
Para fazer da paixão
A linha do tempo
Do nosso destino
Se separam o tempo
Entre nossos olhares
Noites se tornam vazias
Quando sonhos faltam
À memória do teu som
Saudade fere bastante
Quando se ausenta a pele
Que sorvo em lembrança
Procuro o teu cheiro
No aroma dos instantes
Que se fazem felizes
Vagueio pelo sorriso
Do que remanesceu
No paladar do efêmero
Penso na insanidade
Das faces do desejo
Que reluz do teu rosto
Revivo o teu ar
Na brisa que escorre
Da vontade insistente
Recobro os sentidos
No afã de um deslize
Que as almas suplicam
Ensurdeço no silêncio
Que tua boca projeta
Sobre o meu paladar
Adormeço no abraço
Que teu corpo enlaça
Sobre meu futuro
Acolho a feição
Que marca o prazer
Do nosso sigilo
E só quero o instinto
Das tuas razões
No meu desatino
Para fazer da paixão
A linha do tempo
Do nosso destino
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
E teu olhar?
Foram-se na brisa
teus olhos de outrora
agora as costas são
o olhar que me relegas
se antes a paixão
escorria nos detalhes
hoje mora no vazio
dos gestos que se vão
o sorriso encabulado
pegou a rota do espaço
o desejo virou morte
na sina dos teu chão
cada dia que se vai
é um instante sem você
toda estrela que se esvai
é uma noite sem te ter
sem a luz da tua presença
o trabalho é escuridão
sofrimento é seqüência
sofre mais o coração
que lembrança têm os passos
do que nunca aconteceu?
que rei serei de tu
se de mim sou nem plebeu?
teus olhos de outrora
agora as costas são
o olhar que me relegas
se antes a paixão
escorria nos detalhes
hoje mora no vazio
dos gestos que se vão
o sorriso encabulado
pegou a rota do espaço
o desejo virou morte
na sina dos teu chão
cada dia que se vai
é um instante sem você
toda estrela que se esvai
é uma noite sem te ter
sem a luz da tua presença
o trabalho é escuridão
sofrimento é seqüência
sofre mais o coração
que lembrança têm os passos
do que nunca aconteceu?
que rei serei de tu
se de mim sou nem plebeu?
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