Nunca li nenhum poema
em que versos não rendessem
tributo ao teu riso
Nunca li nenhum romance
em que o amor não mostrasse
o fruto do teu beijo
Nunca li nem ouvi
canção que não tivesse
partitura da tua voz
Nunca li nem senti
parábola sem que houvesse
a serventia do teu nome
Nunca li nem contemplei
céu que dispensasse
a alma dos teus olhos
Nunca li nem admirei
oceano que não fosse
o mar da tua íris
Nunca li nem senti
luz que não viesse
no raiar da tua pele
Nunca li nem percebi
breu que não lembrasse
a dor da tua ausência
Nunca li nesses dias
que só há felicidade
se o destino te alcança
Nunca li nesses meses
que a vida toca o sonho
quando você me abraça
Ah... o que eu nunca li nem aprendi...
E o que eu nunca lhe neguei e devia...
O peito, quem finca, ali, nem vê
Que o amor me arde insone
E que o sempre nunca esgota
Pois viver-te me consome
Sou escravo se me és rota
Alforria a sede da minha fome
Sirvo a paixão que te devota
Me tranca ali nesse teu nome
Um comentário:
Teteu,que lindo!
Escrevesse sobre uma paz que nunca tinha te ouvido falar.
Postar um comentário