quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Luta

A glória não envaidece a multidão
O fracasso não condena a desgosto
Quando herói faz da espada a razão
Demuda a arena da vida em gosto

A luta vira somente uma canção
A coragem é quem embala o posto
Quando a sorte é refém do desvão
A batalha canta noites de agosto

A derrota flerta o beijo entreposto
A vitória dialoga com a ilusão
O desfecho no destino é recosto

Se o espírito se abre ao coração
A guerra não passa de um aposto
Vencedor faz de ousadia a lição

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