Foram-se na brisa
teus olhos de outrora
agora as costas são
o olhar que me relegas
se antes a paixão
escorria nos detalhes
hoje mora no vazio
dos gestos que se vão
o sorriso encabulado
pegou a rota do espaço
o desejo virou morte
na sina dos teu chão
cada dia que se vai
é um instante sem você
toda estrela que se esvai
é uma noite sem te ter
sem a luz da tua presença
o trabalho é escuridão
sofrimento é seqüência
sofre mais o coração
que lembrança têm os passos
do que nunca aconteceu?
que rei serei de tu
se de mim sou nem plebeu?
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